quarta-feira, 26 de maio de 2010

crônica do amor ♥.♥

Há quem negue, mas nos dias hoje existe muita gente que tem medo de dizer eu te amo! Se isso é bom? É claro que não.
            Quando temos afeição profunda por uma pessoa achamos que a palavra amor talvez não seja o nome adequado para tamanho sentimento.
            As pessoas tornaram-se máquinas e passaram a viver em redomas! Hoje se vive para trabalhar, ganhar dinheiro e comprar tudo que aquilo que desejamos. Porém, quando chegamos em casa, trancamos as portas e janelas com medo de perdermos aquilo que compramos. Sendo assim, trancamo-nos em um medo crônico e com o tempo e por decorrência desse medo fomos desaprendendo a amar e ser amados.
            Desaprendemos a dar um abraço, a andar de mãos dadas, desaprendemos a dizer “eu te amo”, a dar um beijo com amor. Enfim, fomos deixando de amar ou se amamos, deixamos de demonstrar esse sentimento.
            O amor é um sentimento tão lindo e tão complexo. É inútil pensar que sofremos por amor, isso nunca aconteceu. Sofremos por não sermos correspondidos, sofremos talvez até mesmo por termos medo de mostrar a todos o que sentimos. Pura bobagem, o sentimento é belo, e por mais que não seja correspondido o amor não é sofrimento.
            No amor enlouquecedor esquecemos até mesmo de nossos amigos, da nossa família e da gente mesmo! Loucura é  querer esquecer-se da pessoa amada porque o relacionamento não deu certo ou nada aconteceu como você esperava. Devemos lembrar-nos de tudo e até mesmo desse amor que nos fez esquecer-se da vida! Esse amor nos fez crescer como pessoa, nos fortaleceu para mais uma oportunidade de amar!
Porém, um amor que NUNCA devemos esquecer é o amor próprio, uma vez que esquecido, passamos a nos desrespeitar, desrespeitar os nossos limites e as nossas vontades. Uma vez que deixamos que nos amar, deixamos o coração completamente vazio, pois o amor que não pode acabar é o amor que temos por nós e pela vida, porque se não amamos nem mesmo a nós, a quem poderemos amar?

segunda-feira, 24 de maio de 2010

- No tabuleiro da vida, quem pode virar o jogo é você !

O amor é como um jogo. Seu coração, o tabuleiro. O dado, ele. Permanecer neste jogo é um desafio, são regras e obstáculos que o fazem se perder, consequentemente não saber a vez de jogar torna-se inevitável. A vez vai para o adversário, sendo assim você vai ficando para trás, na desvantagem. Apenas a ousadia é capaz de fazer com que se saia vencedor. Porém todo cuidado é pouco, jogar continuamente enjoa, e você não quer que o tabuleiro vá para o lixo! Jogando moderadamente e aperfeiçoando suas táticas, finalmente seu objetivo é alcançado... O dado ficou viciado em você! Utilizando-se da trapaça viciá-lo parece o modo mais fácil de ganhar o jogo, porém, se de forma inesperada ele vira-se contra você, o jogo está perdido. Afinal, não há como mudar o trajeto marcado pelo tabuleiro, você só mudará o sentido, indo para trás, se fizer algo errado. (Victória e Claudia)

domingo, 23 de maio de 2010

*-*

"Em alguma outra vida, devemos ter feito algo de muito grave, para sentirmos tanta saudade...

Trancar o dedo numa porta dói.
Bater com o queixo no chão dói.
Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé , doem.
Dói bater a cabeça na quina da mesa,Dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim.
Mas o que mais dói é a saudade.
Saudade de um irmão que mora longe.
Saudade de uma cachoeira da infância.
Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais.
Saudade do pai que morreu, do amigo imaginário que nunca existiu...
Saudade de uma cidade.
Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa.
Doem estas saudades todas.Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama.
Saudade da pele, do cheiro, dos beijos.
Saudade da presença, e até da ausência consentida.Você podia ficar no quarto e ela na sala, sem se verem, mas sabiam-se lá.
Você podia ir para o dentista e ela pra faculdade, mas sabiam-se onde.
Você podia ficar o dia sem vê-la, ela sem vê-lo, mas sabiam-se amanhã.
Contudo, quando o amor de um acaba, ou torna-se menor, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.
Saudade é basicamente não saber.
Não saber mais se ela continua fungando num ambiente frio.
Não saber se ele continua sem fazer a barba por causa daquela alergia.
Não saber se ela ainda usa aquela saia.
Não saber se ele foi à consulta com o dermatologista como prometeu.
Não saber se ela tem comido bem por causa daquela mania de estar sempre culpada.
Se ele tem assistido às aulas de inglês, se aprendeu a entrar na internet, a encontrar a página do Diário Oficial.
Se ela aprendeu a estacionar entre dois carros.
Se ele continua preferindo Malzebier.
Se ela continua adorando McDonalds
Se ele continua amando.
Se ela continua a chorar até nas comédias.
Saudade é não saber mesmo!
Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos.
Não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento
Não saber como frear as lágrimas diante de uma música.
Não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
É não saber se ela está feliz, e ao mesmo tempo perguntar a todos os amigos por isso...
É não querer saber se ele está mais magro, se ela está mais bela.
Saudade é nunca mais saber de quem se ama, e ainda assim doer.
Saudade é isso que eu estive sentido enquanto escrevia.
E o que você provavelmente estará sentindo depois que acabar de ler."

(Miguel Falabella)

- SER ANÔNIMA

com absoluta sinceridade, tento ser otimista a respeito de todo esse assunto, embora a maioria das pessoas sintam-se impedidas de acreditar em mim, sejam quais forem meus protestos. fico intrigada com o anonimato. e se realmente pudesse ser anônima por um único dia eu diria tudo o que quisesse. diria que eu odeio alface. que chocolate é um vício. que eu ainda acredito no ser humano. que eu procuro um amor de verdade. que amo mc lanche feliz. que dormir é bom. que amo banho de chuva. que inverno é maravilhoso. que odeio a bella e o edward. que meu melhor amigo é o espelho. que sou viciada em internet. que vou ser doadora de órgãos. que fumar e beber não tá com nada. que fazer xixi no banho economiza água. que o cristiano ronaldo não é melhor que o kaka. que amo ler a revista capricho. que sempre tive vontade de ter um blog. que absolutamente eu não tenho paciência. que eu amo elvis presley. que funk é furada. que beijar é bom. que tenho medo de vestibular. que um dia vou ter dois filhos. que tenho medo da solidão. que o futuro não existe. que vou ser cardiocirurgiã. que não tenho medo da morte. que ser feliz é relativo. que o tempo passa rápido. que o lula é legal. que o maradona tá na merda. que odeio racismo e preconceito contra gays. que odeio estudar. que sinto fome o dia todo. que o adriano não vai salvar o flamengo. que Deus existe. que a morte é insuperável. que visto manequim 40. que tenho um cocker. que não gosto de coca cola. que tirei nota ruim em física e química. que amo meu colégio. que tenho poucos amigos e ainda assim sou feliz. que eu me sinto no dever de ajudar uma pessoa mas não existe como. que o meu sapo vai virar príncipe. que eu não tenho paciência pra tirar foto. que existem pessoas muito ruins na minha classe. que odeio a selena gomez. que amo moda. que o obama está salvando a economia americana. que a gripe A é perigosa. que espinha é chato. que as estrelas são perfeitas. que amo harry potter. que odeio aula no sábado. que taylor lautner é lindo. que não acredito que o mundo acabe em 2012. que eu adoro bandas de garagem. que sou devota de são jorge. e que sou uma garota comum que reservou 5 minutos do seu tempo pra escrever um pouco sobre si e imaginar que ainda está no anonimato. :D  (July Hellen)

“Não é tão fácil quanto parece. Você se sente em um complexo onde refletir chega a ser pouco, você tem medo de que tudo seja perdido, de que palavras saiam vagando pelo ar e sejam esquecidas pelo destino. Isso que acontece dentro de você é confuso, ao encontrá-lo seu corpo muda o sistema, a rotina, mas você sabe que acaba por ali, pois não é o momento certo de prosseguir e você acaba se sentindo mal em querer ter começado toda essa história que não toma um rumo fixo. Já pensou em esquecer, em tirar as cartas da manga, mas algo mais forte a controla e faz com que você continue sonhando e percebendo como as coisas poderão ser boas futuramente, é o destino sem razão... é o amor!”  (Victória G.Ferreira)